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Sinopse O Hobbit: Uma Viagem Inesperada
Diretor : Metro-Goldwyn-Mayer, New Line Cinema, WingNut Films, Warner Bros. Pictures
Sites oficiais : http://www.thehobbit.com/
Lançado : 2012-11-26
Língua : English
Tempo de Execução : 169 Minutes
Gênero : Aventura, Fantasia, Ação
Estrelas : Ian McKellen, Martin Freeman, Richard Armitage, James Nesbitt, Ken Stott, Sylvester McCoy, Barry Humphries, Cate Blanchett, Ian Holm, Christopher Lee
Nome da tripulação : Howard Shore, Christopher Boyes, Peter Jackson, Peter Jackson, Peter Jackson, J.R.R. Tolkien, Fran Walsh, Fran Walsh, Philippa Boyens, Philippa Boyens
Orçamento O Hobbit: Uma Viagem Inesperada: $250,000,000
Bruto mundial cumulativo : $1,021,103,568
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Imenso tempo depois da estreia, eis que decidi viajar, ou melhor, regressar á Terra Média. A primeira vez que fiz essa viagem, a experiência foi deveras satisfatória. Já passou algum tempo, desde a estreia da trilogia Lord of the Rings, mas arrisco em dizer, que continua a ser o supra-sumo do cinema épico.
Este regresso não correu muito bem.
Tirando a parte nostálgica; o reencontrar personagens queridas e paisagens familiares soube bem, mas não foi suficiente para que no final do filme tivesse ficado satisfeito.
_The Hobbit: An Expected Journey_ falha em demasiados aspetos. Não tem o mesmo tom épico da trilogia _Lord of the Rings_, está repleto de cenas e momentos impossíveis (aqueles anões sobrevivem as quedas mais inacreditáveis), tem momentos bem mais infantis, _CGI_ a mais e demora demasiado tempo.
Pelo que sei (ainda não li Tolkien), mas este filme é baseado num livro de 300 páginas, pelo que adapta-lo em 3 filmes me parece ser demasiado exagerado. Aqui é o dinheiro a falar mais alto, depois a consistência falta e o produto final revela-se um pouco desapontante.
Foi pena, pois pensava que seria um “prólogo” (e as ligações á trilogia estão lá) melhor.
O único momento que me fez lembrar o que melhor Peter Jackson fez, quando decidiu embarcar nesta jornada até á Terra Média, foi quando Bilbo Baggins encontrou Gollum nas cavernas. Um momento genial, que me fez pensar que _The Hobbit: An Unexpected Journey_ poderia ter sido muito melhor.
**Artificial, seco, sem emoção e estagnado.**
Após o sucesso emocionante de "O Senhor dos Anéis", é imperativo ordenhar a vaca e obter mais dinheiro do público. Então, os produtores decidiram fazer uma prequela de três filmes (muito parecido com o que aconteceu com "Star Wars") inspirada em "O Hobbit", o primeiro romance de J.R.R. Tolkien.
Neste filme, o primeiro desta nova trilogia, o jovem Bilbo Baggins é contratado por um grupo de anões para ajudar a recuperar a sua montanha, conquistada por um perigoso dragão que cuida de um tesouro colossal. No meio deste enredo, o núcleo do filme, está Thorin Escudo-de-Carvalho, herdeiro do trono dos anões, e Galdalf, o bruxo cinzento que liga este enredo a outro, o qual se desenvolve em paralelo e se concentra na luta contra os ork's liderados por Azog, inimigo jurado dos anões e um aliado tradicional das Trevas, que trabalham misteriosamente numa fortaleza abandonada onde vive um mal sem nome ou forma física.
Quem leu o livro original pode criticar o modo como o filme o adaptou, mas não sou a melhor pessoa para julgá-lo porque não li o livro, nunca o encontrei. Os actores estiveram bem: Ian McKellen continua impecável como Gandalf mas não traz nada de novo a uma personagem que já conhecemos. De facto, Gandalf não tem tanto impacto, sem mencionar que McKellen não pode evitar acusar algum cansaço, difícil de engolir numa personagem que deveria parecer mais jovem nesta trilogia. O filme também não mostra quanto tempo se passou desde a chegada do dragão, especialmente se observarmos personagens como Thorin, que parece imune ao envelhecimento. Digo isso porque não há diferença entre o Thorin do filme e aquele que é representado nalgumas cenas supostamente num passado distante, mostradas em flashback. Martin Freeman fez um Bilbo convincente e credível. No elenco secundário, os anões pareceram-me bem, Cate Blanchett sempre fica bem como Galadriel e Sylvester McCoy é muito engraçado no papel de Radagast, personagem que podia ter sido introduzida de uma forma mais elegante. A cinematografia é banal e chata. Os efeitos especiais e CGI são muito impressionantes mas há uma sensação de que tudo foi exagerado e algumas cenas são tão irreais que não podemos senti-las. Há sequências em que isso é tão óbvio que remove toda a emoção do que estamos a ver. Por fim, a banda sonora de Howard Shore é poderosa, impactante e atende às expectativas do público.
O Hobbitt veio após o retumbante sucesso anterior, e é difícil atender às expectativas. O primeiro filme desta nova trilogia não é necessariamente mau mas está longe do brilho cinematográfico da primeira trilogia. A sensação de perigo é rara, a emoção escassa, tudo parece artificial e estagnado.
Imenso tempo depois da estreia, eis que decidi viajar, ou melhor, regressar á Terra Média. A primeira vez que fiz essa viagem, a experiência foi deveras satisfatória. Já passou algum tempo, desde a estreia da trilogia Lord of the Rings, mas arrisco em dizer, que continua a ser o supra-sumo do cinema épico.
Este regresso não correu muito bem.
Tirando a parte nostálgica; o reencontrar personagens queridas e paisagens familiares soube bem, mas não foi suficiente para que no final do filme tivesse ficado satisfeito.
_The Hobbit: An Expected Journey_ falha em demasiados aspetos. Não tem o mesmo tom épico da trilogia _Lord of the Rings_, está repleto de cenas e momentos impossíveis (aqueles anões sobrevivem as quedas mais inacreditáveis), tem momentos bem mais infantis, _CGI_ a mais e demora demasiado tempo.
Pelo que sei (ainda não li Tolkien), mas este filme é baseado num livro de 300 páginas, pelo que adapta-lo em 3 filmes me parece ser demasiado exagerado. Aqui é o dinheiro a falar mais alto, depois a consistência falta e o produto final revela-se um pouco desapontante.
Foi pena, pois pensava que seria um “prólogo” (e as ligações á trilogia estão lá) melhor.
O único momento que me fez lembrar o que melhor Peter Jackson fez, quando decidiu embarcar nesta jornada até á Terra Média, foi quando Bilbo Baggins encontrou Gollum nas cavernas. Um momento genial, que me fez pensar que _The Hobbit: An Unexpected Journey_ poderia ter sido muito melhor.
**Artificial, seco, sem emoção e estagnado.**
Após o sucesso emocionante de "O Senhor dos Anéis", é imperativo ordenhar a vaca e obter mais dinheiro do público. Então, os produtores decidiram fazer uma prequela de três filmes (muito parecido com o que aconteceu com "Star Wars") inspirada em "O Hobbit", o primeiro romance de J.R.R. Tolkien.
Neste filme, o primeiro desta nova trilogia, o jovem Bilbo Baggins é contratado por um grupo de anões para ajudar a recuperar a sua montanha, conquistada por um perigoso dragão que cuida de um tesouro colossal. No meio deste enredo, o núcleo do filme, está Thorin Escudo-de-Carvalho, herdeiro do trono dos anões, e Galdalf, o bruxo cinzento que liga este enredo a outro, o qual se desenvolve em paralelo e se concentra na luta contra os ork's liderados por Azog, inimigo jurado dos anões e um aliado tradicional das Trevas, que trabalham misteriosamente numa fortaleza abandonada onde vive um mal sem nome ou forma física.
Quem leu o livro original pode criticar o modo como o filme o adaptou, mas não sou a melhor pessoa para julgá-lo porque não li o livro, nunca o encontrei. Os actores estiveram bem: Ian McKellen continua impecável como Gandalf mas não traz nada de novo a uma personagem que já conhecemos. De facto, Gandalf não tem tanto impacto, sem mencionar que McKellen não pode evitar acusar algum cansaço, difícil de engolir numa personagem que deveria parecer mais jovem nesta trilogia. O filme também não mostra quanto tempo se passou desde a chegada do dragão, especialmente se observarmos personagens como Thorin, que parece imune ao envelhecimento. Digo isso porque não há diferença entre o Thorin do filme e aquele que é representado nalgumas cenas supostamente num passado distante, mostradas em flashback. Martin Freeman fez um Bilbo convincente e credível. No elenco secundário, os anões pareceram-me bem, Cate Blanchett sempre fica bem como Galadriel e Sylvester McCoy é muito engraçado no papel de Radagast, personagem que podia ter sido introduzida de uma forma mais elegante. A cinematografia é banal e chata. Os efeitos especiais e CGI são muito impressionantes mas há uma sensação de que tudo foi exagerado e algumas cenas são tão irreais que não podemos senti-las. Há sequências em que isso é tão óbvio que remove toda a emoção do que estamos a ver. Por fim, a banda sonora de Howard Shore é poderosa, impactante e atende às expectativas do público.
O Hobbitt veio após o retumbante sucesso anterior, e é difícil atender às expectativas. O primeiro filme desta nova trilogia não é necessariamente mau mas está longe do brilho cinematográfico da primeira trilogia. A sensação de perigo é rara, a emoção escassa, tudo parece artificial e estagnado.
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